CIA. TEATRAL DESNORTEADOS
AGORA, VOCÊ SEM RUMO!
DE: Ernesto PARA: Ritinha
Ernesto Cajazeira, Sucupira
Ritinha, Sucupira
Sucupira, 30 de Março de 1962
Ritinha quando te vi pela primeira vez, confesso que senti algo diferente dentro do peito. Meu coração começou a bater mais forte, mais acelerado; isso é natural quando se trata de uma moça linda como você, minha reação não poderia ter sido outra, pois, sua delicadeza, seu charme, tudo isso me deixou de boca aberta. Hoje sou um ser realizado, pois, tenho você com toda a magia e beleza, caminhando sempre ao meu lado por isso, não tenho vergonha de dizer que me apaixonei desde o primeiro dia em que te vi. Você é a pulsão fundamental do meu ser, em você vejo o meu reflexo, sendo a extensão da minha criatura. Não podemos deixar de viver esse amor, por estarmos presos a outros compromissos. Uma vez que devemos ver pelo lado de ser fiel aos nossos sentimentos acima de tudo.
Acredito que esse sentimento que sinto seja reciproco, sendo demonstrado através de apelidos carinhosos, caricias e abraços espontâneos; que são aceitos com todo amor. Portanto vamos criar nossa feliz história, indenpentende dos riscos e morais, porque não existe nada pior do que se arrepender de algo que deveria ter experimentado, não renunciando os prazeres da vida, já que ela nos ensina assim. E, eu simplesmente não posso ignorar meus sentimentos. Te Amo, Ritinha!
Atenciosamente,
Ernesto